quinta-feira, 3 de maio de 2012

Cidadania, constituição e desrespeitos do “poder”

Na verdade, os direitos do povo brasileiro, que é pagante de tudo, são atropelados por forças políticas ou de golpes militares, com seus agregados políticos que usam e abusam, garantindo que suas mazelas de safadezas jamais sejam descobertas.

Na própria Constituição de 1988, existe uma determinação legal estabelecendo o prazo, pelo próprio Congresso Nacional – por eles aprovados – para CPI a respeito da dívida externa, deixada pelo poder das armas e os enrustidos, os quais se aproveitaram com todo o poder da época e inseriram uma capa protetora da tal anistia, devidamente assegurando-lhes não serem molestados no futuro. Estas regras de leis casuísticas dos eventuais no “poder”, é como uma bofetada na cara do povo, deles pagantes, desde salários ou vantagens asseguradas por esse “poder”.

Vocês lembram da famosa CPI da Venda da Vale? Foi abortada, seus compradores ganharam de maneira nunca explicada uma empresa de mineração a pleno vapor funcional. O precatório, hoje tão comentado no Estado, foi gerado num governo (sic) com maioria na Assembleia Legislativa, que do primeiro ao último dia de governo (sic) teve o ICM de 18% ao seu sucessor imediato e, quando voltou aos 17%, já havia desmontado o cofre do povo (Caixa Econômica Estadual) e, por pouco, a sua fúria privativista (Estado Mínimo) não mandou o Banrisul para a área privada, na época; o meridional, fruto da fusão de vários bancos, se foi! Quase todos os bancos estaduais do Brasil.

Hoje, nós, gaúchos do déficit zero, deveríamos perguntar aos idosos, gente até com mais de 70 anos. Pergunta-se: Quais as suas esperanças de receberem seus precatórios? Tudo isso para mim tem nome de arrogância de “poder” e um povo que não tem respaldados pelos órgãos legais de estado e garantia de sua cidadania, enquanto seus algozes exibem “poder”.

Odil Gomes
*Comunitarista

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