O Fórum Latino Americano de Defesa do Consumidor PLENÁRIA DE OUTUBRO, a ser realizada no dia 13/10/2011, quinta-feira, das 09h30 às 12h, no Auditório do Banco Central do Brasil, na Av. Sete de Setembro 586, centro, Porto Alegre-RS, com a discussão, avaliação e deliberações sobre o seguinte tema:
"O ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS NO RIO GRANDE DO SUL, SEUS REFLEXOS NA SOCIEDADE E ALTERNATIVAS PARA MINIMIZAR O PROBLEMA"
Contextualizando o tema
O número de famílias gaúchas que possuem alguma dívida em aberto - seja para compra do carro, da casa ou até mesmo a fatura do cartão de crédito - chegou a 78% no mês de setembro, percentual um pouco abaixo do verificado no mesmo mês de 2010, quando o registrado foi 80%. Na comparação com o mês de agosto, a variação sinalizou aumento de oito pontos percentuais (passou de 70% em agosto para 78% em setembro). Os resultados são parte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor gaúcho (PEIC-RS), feita pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e divulgada em 28/9 pela Fecomércio-RS.
Conforme os resultados da PEIC-RS, houve redução no percentual de famílias endividadas na faixa de renda de até dez salários mínimos (de 80% em set/10 para 76% em set/11). Por outro lado, aumentou a parcela das famílias endividadas com rendimento superior a dez salários mínimos, que passou de 83% em set/10 para 85% em set/11. Dentre as dívidas mais comuns entre as famílias do Estado aparecem o cartão de crédito (84%), carnês (34%), cheque especial (17%) e financiamento de carro (16%). A maior parte dos entrevistados afirma ter dívidas com mais de um ano de duração (32%), seguidos por aqueles que estão com parte da renda comprometida por três a seis meses (22%).
O crescimento mais expressivo ficou na parcela de famílias que declaram não ter condições de quitar todas as suas dívidas em atraso em um período de 30 dias. O índice teve 14,9% em setembro, frente a 6,2% de agosto/11 e 3,9% de setembro/10. Segundo análise da Assessoria Econômica da Fecomércio-RS, o atual nível de comprometimento da renda familiar e a percepção mais negativa em relação ao nível de renda atual em setembro desse ano, revelada pelo ICF - Índice de Confiança das Famílias contribuem para a necessidade de um período mais longo para a quitação total dos débitos em atraso.
PAINELISTAS/DEBATEDORES:
1 Antonio Augusto de Almeida Leite - Diretor Superintendente da Acrefi Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento;
2 Cássio Penteado Júnior - Consultor Jurídico da Acrefi - Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento;
3 Vitor A. Koch Presidente da Federação das CDL - RS;
4 Zildo de Marchi Presidente da Fecomércio RS A CONFIRMAR;
5 - Maria Augusta Costa Cabral DallAgnol Professora da AJURIS e Representante do Centro de Conciliação do TJ RS.
Moderador: A.A. Santini - Presidente do FEDC
ENTRADA FRANCA
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